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domingo, 24 de junho de 2012

Vamos brincar de pecar



Vem, te veste de malicia e te deita aqui comigo
Entre vontades, carências e esses ardentes desejos.
Joga fora, pela janela da inocência, o pudor
E vem com esse olhar de fera no cio, vontadosa,
Cheia de pensamentos indecentes. Vem
Vem que quero te fazer fêmea como ainda não fiz,
Deitar em teus seios já entumecidos de desejos,
Em teu ventre, que parece pedir, vem anda,
Te deita que esse teu perfume de mulher
Me deixa louco, como se te possuir fosse viver
Fosse orar, e será, pecaremos tanto na cama, hoje
Que as orações se farão pouco para remissão.
Vem cavalga em mim como gostas, grita se quiseres,
Estamos só nós, nossa vontade, nosso desejo
Imenso um do outro, e esta louca vontade de gozar,
De explodir dentro de ti, sei que sentes também.
Vem. Sou teu objeto se quiseres, teu homem,
Teu macho. Hoje não é procriar, é pecar.
Hoje é dar para a alma e corpo o prazer de ser
Macho e fêmea, homem e mulher... no prazer do cio.




José João
24/06/2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O eu te amo fica pra depois



Vem, te deita em meu colo como se fosses carente.
Sei o que queres, vem como sempre és, sem pudor,
Anda vem com teus pensamentos divinamente indecentes
Com esse rosto de menina doce, menina inocente,
Esse olhar maroto de menina travessa com a alma no cio.
Vem amor, vem que pra nossa vontade não existe estio.
Essa tua pele com cheiro de fêmea, de anjo mulher,
Esse teu cheiro com gosto de pecado me deixa louco
Desperta  vontades vivas, desejos ardentes
Ah! Amor pra ti vou ser sempre e eternamente carente
Vem, te deita como quiseres te deitar e fica
Vem, me morde, me beija, te entrega, me arranha.
Sou teu como fui ontem, como vou ser amanhã
Só que com mais vontade, mais ardor, e desejos
Que me fazem ficar como menino que se imagina
O maior homem da terra, assim me fazes ficar,
Assim me fazes pensar, assim me fazes que queira
Sempre e mais este momento divino de doação,
De troca, entrega. Não sei, só sei que te quero
Mais que tudo, e teu gosto fica em minha alma,
Fica em mim dentro do coração como um pulsar
Que me faz o corpo todo tremer. Vem te deita.
Não precisa que digamos nada, deixa
Que nossos gritos, gemidos e sussurros falem
O prazer que vai do corpo até a alma.
Vamos nos banhar em nosso suor e nos beber
Assim como macho e fêmea. O eu te amo fica
Para quando voltarmos ao homem e mulher
Vem... Isso assim, todinha...


José João

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Assim vejo você


Esse teu vestido que te desenha o corpo,
Que fazem imaginar tuas curvas como estradas
A serem percorridas com ânsia e sofreguidão,
Que ti sobe além dos joelhos se ti apressas
Que deixa essa abertura maliciosa se ti sentas,
Lá onde os olhos correm ansiosos e indecentes,
Mas ficam apenas na imaginação. Como te sentas bem!!
Essa tua cintura! esse teu jeito de andar!
Essa cadência ritmada quando vais! Tuas pernas!
És uma mulher inocentemente indecente.
Sei que não queres, mas não é teu querer. É você.
Teus seios a apontarem esguios e firmes o horizonte
Provocando mão buliçosas, e pensamentos nefastos
A se fazerem frutas desejadas entre lábios sedentos.
Teus joelhos, tuas coxas, a imaginação, a vontade
O desejo incontido de roçar, pelo menos, teu corpo,
Esse perfume doce que parece vir de dentro de ti
Enlouquece. Quantos olhares! Quantos, sei que tem,
Que na própria solidão, te acariciam loucamente,
Dando gritos, fortes sussurros, pensando em ti,
Mas chamando um nome qualquer que o momento
Faz que seja teu, e que importa um nome.
Esse teu corpo divino que se faz ousadamente mulher,
Que inspira, induz, que transcende qualquer limite
Pela vontade incontida de senti-lo, abraça-lo, beija-lo,
Te sentir o gosto, te sentir fêmea, te sentir mulher
Quanto desejo sei que provocas, olhares cobiçosos,
Ousados, o que os pensamentos não dizem!!
Assim eu via você. Ainda hoje, amor, assim vejo você.




José João
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