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sábado, 19 de maio de 2012

Perto da loucura



Esse teu cheiro de fera, de fêmea no cio
Esse teu corpo dourado de pelo macio
Tuas coxas roliças escondendo a cobiça
De meus tantos desejos, vontades e sonhos
Ah! Vem minha fêmea, de braços abertos
Me abraça, te deita e deixa que eu ache
Nos canteiros abertos do jardim do pecado,
De orvalho molhada, a flor inocente esperando
Ser tocada, profanada, sugada como se tudo,
Nesse momento, fosse apenas prazer.
Vem que pra ti me entrego como pássaro,
Beija-flor te sugando no intimo sem nenhum pudor
Como se tudo fosse feito de entrega infinita
E entre tuas coxas fazer um caminho de gozo
Constante. Gritar, sussurrar, me morde,
Me chama teu macho, que tu, minha fêmea
Perdendo a inocência se dar ao prazer
Da carne que treme, do fogo que acende
A vontade que a vida nos dá pra viver.
Agora não sei, que loucura demente!
Que gosto na boca, que vontade ardente!
Que gozo indecente, que agora nem sei
Se fomos animais ou se...
                               fomos apenas gente..




José João

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