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sábado, 8 de setembro de 2012

Dentro das medidas



Quis a natureza que até teu mais inocente olhar
Me provoque tanto, até se imagino o vestido que vestes...
Me provoca, como dominas tanto meus pensamentos,
Meus desejos, até minha vontade de "pecar".
Do "pecado" mais devasso, quando me dás tudo e toda,
Sem remorso e sem pudor, quando gritas tuas vontades,
Quando gritas o que queres, até o silêncio fica buscando
Cantigas, gritando lá fora, para que ninguém escute.
Se te imagino no banho... ah, me arrepio todo,
E engraçado, minhas mãos  e dedos foram feitos
Para as medidas de teu corpo, para o "toque mais perfeito"
Para altura mais ideal, tão fácil, como se encontram
Mãos, dedos, vontades, sexo, tudo me leva a ter
A vontade do prazer maior, e tu... não se faz de rogada
Me toma , me come, com olhos, com boca, com mãos.
Nos entregamos sem reservas, gozamos sem reservas,
Gritamos, mas gosto mesmo é de ouvir teu sussurros,
Teu gemidos, tua voz, dizendo baixinho:
Estás me sufocando mas continua, não para... faz.
Fico louco, como homem, inocente como animal,
E cativo como teu servo, na busca de teu prazer.
Me entrego aos teus desejos, às tuas tantas vontades,
E me ponho a sentir o calor de dentro de mulher
Que vem como lavas quentes no borbulhar de um gozo
Que os gemidos se fazem gritos, que pena...
Não sei porque temos vizinhos.


José João
08/09/2.012




Um comentário:

  1. João meu querido... me fizeste perder o ar... Nossa que texto ardente e repleto de desejos ardentes e ... te sabes. Vc é demais! Bjus

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