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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um macho, um servo


Vem, deita em meu colo, assim, gostoso,
Agora te faz de fêmea no cio, que eu...
Sou teu servo, a te satisfazer as vontades.
Todas elas, das mais ternas e inocentes,
Às mais devassas, despudoradas e indecentes.
Quero me perder em teu gosto de mulher,
Te sugando os seios, te sugando a alma
Por esse ventre, doce, macio e ardente,
Pulsando como se a vida por ali gritasse.
A necessidade de viver plenamente.
Vem com esse corpo nu e alma desnuda
De qualquer pudor. Vem maravilhosamente
Despudorada, indecente, alucinada,
Como se para viver fosse preciso amar...
Amar... amar e deixar-se levar ...
Ás nuvens, ao cântico celeste dos deuses
Do prazer da carne, que a alma desesperada,
Espera ansiosa pelo grito rouco, agudo,
De um prazer que toma todo o corpo
E faz que nesse momento anjos e demônios
Sejam gritados pelo mesmo gozo.


José João
27/09/2012

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